O livro tem como objetivo realizar uma análise crítica do Projeto de Lei nº 6.204/2019, rebatendo opiniões divergentes e enaltecendo as convergentes, apresentando sugestões que, na visão da autora, são as mais adequadas para o aperfeiçoamento da proposta de execução extrajudicial, tornando-a mais eficaz na tentativa de solucionar ou, ao menos, atenuar a crise de efetividade da execução civil por quantia no Brasil.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................... 17
1. DESJUDICIALIZAÇÃO COMO MARCO DE ACESSO À
JUSTIÇA CONTEMPORÂNEA ............................................ 17
1.1 ACESSO À JUSTIÇA ....................................................... 21
1.2. INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO ....................... 22
1.3. DESJUDICIALIZAÇÃO COMO EFETIVAÇÃO DO
ACESSO À JUSTIÇA ............................................................... 33
1.4. EXEMPLOS DE EXTRAJUDICIALIZAÇÃO .................... 42
2. EXTRAJUDICIALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO CIVIL NO
BRASIL .................................................................................... 55
2.1. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIALIZADA: DA UTOPIA À
REALIDADE ............................................................................ 57
2.2. O PROJETO DE LEI No 6.204/2019 E SUAS QUESTÕES
CONTROVERTIDAS .............................................................. 63
2.3. ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE EXECUÇÃO COMO
DELEGADO DO PODER PÚBLICO ....................................... 83
2.4. ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO: DELEGAÇÃO
DO PODER PÚBLICO ............................................................ 87
2.5. A OPÇÃO LEGISLATIVA PELO TABELIÃO DE
PROTESTO COMO AGENTE DE EXECUÇÃO ..................... 100
3. UM NOVO OLHAR SOBRE A EXECUÇÃO
EXTRAJUDICIAL ................................................................... 113
3.1. FACULTATIVIDADE DA VIA EXTRAJUDICIAL ........... 115
3.2. O INCAPAZ, A MASSA FALIDA E O INSOLVENTE
CIVIL COMO PARTES ........................................................... 122
3.3. PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL PRÉ-EXECUTIVO
(PEPEX) ................................................................................... 131
3.4 GRATUIDADE JUDICIÁRIA E VIABILIDADE
ECONÔMICA DA SERVENTIA ............................................ 143
3.5. EXECUÇÕES COM GARANTIAS REAIS: AMPLIAÇÃO
DO ROL DE AGENTES DE EXECUÇÃO ............................. 160
3.6. CONSIDERAÇÕES PONTUAIS ..................................... 170
3.6.1. Suscitação de dúvida pelas partes ............................. 170
3.6.2. Consulta ao Juízo competente pelo agente de execução:
amplitude e intimação das partes para apresentação de
razões .................................................................................. 172
3.6.3. Publicação em seção especial do Diário da Justiça ou
do jornal eletrônico destinado à publicação dos editais de
protesto .............................................................................. 177
3.6.4. Citação e intimação por meio do Oficial de Registro
de Títulos e Documentos .................................................... 178
3.6.5. Execução extrajudicial de título executivo judicial:
citação do devedor e impugnação ao cumprimento de
sentença .............................................................................. 179
3.6.6. Foro de eleição ........................................................... 184
3.6.7. Título executivo judicial proveniente do juizado
especial ................................................................................ 184
3.6.8. Execução extrajudicial de prestação alimentícia ...... 186
CONCLUSÃO .................................................................................. 189
REFERÊNCIAS ............................................................................. 193
CRISTIANA CARLOS DO AMARAL CANTÍDIO
Tabeliã e Oficiala de Registro no Ofício Único de Lagoa Nova/RN desde 2015;
Diretora Institucional do IRTDPJBrasil;
Diretora Institucional da Confederação Nacional de Notários e Registradores CNR;
Membro do Grupo de Trabalho do CNJ para apresentar medidas voltadas à modernização e
à efetividade nos processos de execução e cumprimento de sentença, excluídas as execuções
fiscais, instituído pela Portaria CNJ Nº 6, de 14 de Janeiro de 2021;
Mestra em Direito pela UNIMAR;
É Pós-graduada: em Ministério Público, Direito e Cidadania; em Direito e Processo do
Trabalho; em Direito Notarial e Registral; e em Direito Civil, Negocial e Imobiliário.
Bacharela em Direito pela UFRN, em 2005, tendo atuado como advogada nas áreas
trabalhista e cíve